Ataque a Delegacia: Resposta à Altura Será Dada
Após um ataque à delegacia em Duque de Caxias por membros do Comando Vermelho, a segurança pública do Rio de Janeiro respondeu com a prisão de seis suspeitos e o reforço da segurança nas áreas afetadas, prometendo investigações intensivas para capturar todos os envolvidos.
O ataque à delegacia na Baixada Fluminense gerou comoção e promessa de resposta firme por parte das autoridades.
O secretário de Polícia Civil do Rio de Janeiro, Felipe Curi, afirmou que todos os esforços serão mobilizados para capturar os responsáveis pelo atentado cometido por criminosos. A segurança pública do estado, junto com a inteligência disponível, está determinada a agir com rigor.
Criminosos invadem delegacia na Baixada Fluminense
A audaciosa invasão ocorreu na madrugada de sábado (15), quando um grupo organizado de criminosos armados metralhou a 60ª Delegacia de Polícia (DP) em Campos Elíseos, localizada em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. A ação criminosa foi liderada por Joab da Conceição Silva, uma das figuras de destaque do Comando Vermelho (CV) na região.
O ataque foi uma represália após a captura de dois líderes do tráfico, Rodolfo Manhães Viana, conhecido como “Rato”, e seu comparsa, Wesley de Souza do Espírito Santo, ambos acusados de crimes violentos, incluindo homicídios de policiais. Durante a operação, a polícia apreendeu um fuzil com os detidos, o que intensificou ainda mais a ira dos comparsas.
Em meio ao caos, dezenas de criminosos encapuzados e fortemente armados tentaram invadir a delegacia com o objetivo de resgatar os parceiros presos. Contudo, graças à rápida resposta das autoridades, os detidos já haviam sido transferidos para a sede da Polinter, evitando assim uma potencial fuga em massa ou resgate.
Apesar da destruição, que incluiu vidros e estrutura danificados devido à intensidade dos disparos, não houve roubo de materiais da delegacia. No entanto, o atentado deixou dois policiais feridos, que foram prontamente atendidos e liberados posteriormente do hospital.
Investigação e resposta da segurança pública
Diante da gravidade do ataque, a segurança pública do Rio de Janeiro prometeu uma resposta contundente. Em coletiva de imprensa, o secretário de Polícia Civil, Felipe Curi, enfatizou o compromisso de capturar todos os envolvidos, assegurando que a ação não ficará impune.
De acordo com Curi, uma operação coordenada envolverá todas as forças de segurança estaduais, utilizando recursos de inteligência para desmantelar a organização criminosa responsável pelo atentado. Parte dessa estratégia se baseia na identificação prévia de membros do bando, seis dos quais já foram presos, enquanto um suspeito morreu em confronto direto com as autoridades.
Para fortalecer a segurança na região, o secretário de Polícia Militar, Marcelo de Menezes, prometeu reforço policial, destacando que o ato foi classificado como terrorista, exigindo uma resposta proporcional e enérgica. As ações continuam intensas nas comunidades de Duque de Caxias, especialmente nas áreas de Vai Quem Quer, Rua 7, Rasta, Santa Lúcia e Rodrigues Alves, onde os agentes estão empenhados em localizar e deter outros envolvidos.
Victor dos Santos, secretário de Segurança Pública, fez uma crítica às políticas passadas, apontando a herança de problemas estruturais que fomentam a violência atual. Assim, além de medidas imediatas, o foco também estará em políticas de longo prazo para prevenir a reincidência de tais episódios.
FAQ – Perguntas frequentes sobre o ataque à delegacia e a resposta da segurança
O que motivou o ataque à delegacia em Duque de Caxias?
O ataque foi uma retaliação à prisão de líderes do tráfico pela polícia, realizada após uma operação de inteligência.
Quem liderou a invasão à delegacia na Baixada Fluminense?
A invasão foi liderada por Joab da Conceição Silva, membro influente do Comando Vermelho em Caxias.
Quais medidas a segurança pública está tomando após o ataque?
A segurança pública prometeu uma operação coordenada para capturar todos os envolvidos, usando recursos de inteligência e reforço policial.
Quantos criminosos já foram capturados até agora?
Seis criminosos foram presos e um morreu em confronto com as autoridades durante as operações subsequentes.
Houve feridos durante a tentativa de invasão?
Sim, dois policiais ficaram feridos durante a troca de tiros, mas já receberam alta do hospital.
A segurança foi reforçada nas áreas afetadas?
Sim, a polícia militar reforçou a segurança nas comunidades de Duque de Caxias para prevenir novos ataques.