Caos na Praia: Torcedores do Peñarol Protagonizam Furtos, Racismo e Agressões no Rio de Janeiro

Caos na Praia Torcedores do Peñarol Protagonizam Furtos, Racismo e Agressões no Rio de Janeiro
Caos na Praia Torcedores do Peñarol Protagonizam Furtos, Racismo e Agressões no Rio de Janeiro
Caos na Praia Torcedores do Peñarol Protagonizam Furtos, Racismo e Agressões no Rio de Janeiro

Uma série de incidentes envolvendo torcedores do clube uruguaio Peñarol transformou um domingo ensolarado na praia do Recreio dos Bandeirantes, no Rio de Janeiro, em um cenário de caos e violência. Vídeos e relatos de testemunhas revelam um padrão de comportamento criminoso por parte dos uruguaios, incluindo furtos, ofensas racistas e assédio sexual. A confusão, que teve início horas antes da partida entre Peñarol e Botafogo pela Taça Libertadores, deixou banhistas indignados e autoridades em alerta.

O primeiro episódio ocorreu em uma padaria próxima à praia, onde um torcedor do Peñarol foi flagrado furtando um celular. As câmeras de segurança do estabelecimento registraram o momento em que Carlos Francisco Sauco, de 31 anos, se aproxima do balcão, apanha o aparelho e o esconde em seu bolso. A polícia foi acionada e o uruguaio acabou preso em flagrante por furto. Esse incidente, no entanto, foi apenas o prelúdio de uma série de acontecimentos lamentáveis que se desenrolariam ao longo do dia.

Na areia da praia, jovens brasileiras relataram terem sido vítimas de assédio sexual por parte dos torcedores uruguaios. Eles teriam feito “brincadeiras” inconvenientes, tocado nos corpos e cabelos das meninas sem consentimento, e até mesmo desamarrado o biquíni de uma delas. Um amigo das vítimas, identificado como Igor, tentou intervir e acabou sendo alvo de ataques racistas. “Eles proferiram gestos de macacos, falaram sobre o meu cabelo, que o meu cabelo fedia, que a cor do meu cabelo era ruim, que a minha cor era muito suja”, contou o rapaz, visivelmente abalado.

A situação se agravou quando trabalhadores locais perceberam a confusão e se aproximaram para entender o que estava acontecendo. Outros banhistas se solidarizaram com as vítimas, gerando um princípio de tumulto na praia. Vídeos registrados pelo grupo de amigos mostram trechos da discussão, com torcedores uruguaios fazendo gestos obscenos e debochados para a câmera. Um deles, segurando uma caipirinha, chega a mandar beijos para a jovem que filmava, em uma atitude de total desrespeito.

Em outro ponto da praia, uma cena chocante foi registrada em uma quadra de futevôlei. Enquanto torcedores do Peñarol cruzavam lentamente a quadra, atrapalhando o jogo, um dos jogadores sacou uma arma e apontou para um dos uruguaios, exigindo que ele saísse imediatamente. Informações preliminares indicam que o homem armado seria um policial militar. O incidente, apesar de breve, evidencia o nível de tensão e hostilidade que tomou conta do ambiente.

As autoridades locais foram acionadas e estão investigando os casos de furto, racismo e assédio. O consulado uruguaio no Rio de Janeiro também foi notificado e acompanha a situação. É inaceitável que eventos esportivos, que deveriam promover a confraternização entre povos, sejam manchados por atos de violência, intolerância e desrespeito.

O episódio envolvendo os torcedores do Peñarol levanta questões preocupantes sobre a segurança em eventos esportivos internacionais e a necessidade de medidas mais rigorosas para coibir comportamentos criminosos. As autoridades brasileiras e uruguaias devem trabalhar em conjunto para identificar e punir os responsáveis pelos atos ilícitos, demonstrando que atitudes racistas, machistas e violentas não serão toleradas.

Além disso, é fundamental promover campanhas de conscientização e educação, tanto no futebol quanto na sociedade em geral, para combater a discriminação, o assédio e a violência. Somente com a união de esforços e a mudança de mentalidade será possível construir um ambiente de respeito, igualdade e segurança para todos, dentro e fora dos estádios.

Fonte: G1 – Rio de Janeiro