Megaoperação contra roubo de cargas no Rio de Janeiro resulta em dezenas de prisões
Uma grande operação policial foi deflagrada nesta terça-feira (24) no Rio de Janeiro para combater o roubo de cargas, um dos crimes que mais afetam a economia e a segurança do estado. A ação, coordenada pela Polícia Civil em conjunto com a Polícia Militar e a Polícia Rodoviária Federal, resultou na prisão de dezenas de suspeitos e na apreensão de armas, veículos e mercadorias roubadas.
A operação, batizada de “Carga Segura”, teve como alvo principal quadrilhas especializadas que atuam em diversas regiões do Rio de Janeiro, principalmente nas zonas Norte e Oeste da cidade. Os agentes cumpriram mandados de prisão e de busca e apreensão em várias comunidades conhecidas pelo alto índice de criminalidade.
De acordo com o delegado responsável pela operação, as investigações duraram cerca de seis meses e contaram com o apoio de tecnologias de inteligência e monitoramento. “Conseguimos mapear a atuação dessas quadrilhas, identificar seus líderes e desarticular suas bases operacionais”, explicou o delegado.
Entre os presos estão suspeitos de liderar os grupos criminosos, além de receptadores que compravam e revendiam as cargas roubadas. Durante a operação, os policiais apreenderam uma grande quantidade de produtos, incluindo eletrônicos, alimentos, medicamentos e roupas, além de diversas armas de fogo e veículos usados nas ações criminosas.
O governador do Rio de Janeiro, que acompanhou a operação, destacou a importância da ação conjunta das forças de segurança para combater o roubo de cargas. “Essa operação é um exemplo do que podemos fazer quando trabalhamos em parceria. Não vamos tolerar que criminosos prejudiquem a economia e coloquem em risco a vida dos trabalhadores”, afirmou.
A operação “Carga Segura” é parte de um esforço contínuo das autoridades para reduzir os índices de roubo de cargas no estado, que vêm apresentando uma tendência de queda nos últimos anos, mas ainda representam um desafio significativo para a segurança pública.
Fonte: G1 – Rio de Janeiro