Tragédia em família: subtenente da PM é baleado na frente dos filhos ao deixá-los na escola
Um subtenente da Polícia Militar do Rio de Janeiro foi vítima de uma tentativa de homicídio na tarde desta terça-feira (24), em Bangu, Zona Oeste da cidade. O crime, que chocou pela brutalidade e covardia, aconteceu na frente dos filhos gêmeos do policial, que estavam sendo deixados na escola. O subtenente foi atingido por quatro tiros e encontra-se em estado grave.
Segundo testemunhas, o policial havia acabado de se despedir dos filhos com um beijo quando foi surpreendido pelos criminosos. Dois homens saltaram de um carro preto e, sem qualquer chance de defesa, um deles gritou “perdeu” e efetuou os disparos contra o subtenente. O outro bandido rapidamente retornou ao veículo, que partiu em fuga logo em seguida.
Mesmo ferido, o policial ainda tentou reagir, mas acabou caindo no chão. Em um ato de extrema covardia, um dos criminosos se aproximou novamente e pegou a arma que estava na cintura do subtenente antes de fugir. As crianças e a esposa do policial, que presenciaram toda a cena, saíram ilesos fisicamente, mas extremamente abalados emocionalmente.
O subtenente, que é lotado no Batalhão de Policiamento de Vias Expressas, foi socorrido por uma viatura da PM e levado às pressas para o Hospital Albert Schweitzer, em Realengo. Após passar por uma cirurgia de emergência, ele foi transferido para o hospital da corporação. O policial foi atingido no braço, no queixo, no ombro e nas costas, e seu estado de saúde inspira cuidados.
A polícia ainda não tem pistas sobre a motivação do crime, mas a 34ª DP (Bangu) já iniciou as investigações para identificar e prender os responsáveis por essa tentativa de homicídio. A brutalidade do ataque, cometido na frente de crianças indefesas, gerou revolta e comoção entre os colegas de farda e a população local.
O caso reacende o debate sobre a segurança dos policiais militares, que arriscam suas vidas diariamente no combate ao crime e, muitas vezes, são vítimas da violência que buscam combater. A expectativa é que os criminosos sejam identificados e punidos com todo o rigor da lei, e que medidas sejam tomadas para garantir maior proteção aos agentes de segurança pública e suas famílias.
Fonte: G1 Rio de Janeiro