Belford Roxo ganha reforço no combate à violência doméstica com inauguração de Juizado especializado

A população de Belford Roxo, na Baixada Fluminense, conta agora com um novo aliado na luta contra a violência doméstica e familiar. Foi inaugurado, na manhã desta sexta-feira (20/9), o Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher e Especial Criminal, em uma iniciativa do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ) para ampliar o atendimento às vítimas e agilizar os processos relacionados a esses crimes.

A cerimônia de inauguração contou com a presença da desembargadora Adriana Ramos de Mello, coordenadora da Coordenadoria Estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar (Coem), representando o presidente do TJRJ, desembargador Ricardo Rodrigues Cardozo. Durante seu discurso, a magistrada ressaltou a importância dessa unidade especializada em um município carente de recursos e com altos índices de violência doméstica, incluindo casos de feminicídio.

A juíza Renata Travassos Medina de Macedo, designada para comandar o novo Juizado, enfatizou a necessidade de um trabalho conjunto com a rede de enfrentamento à violência doméstica para proporcionar um atendimento eficiente e humanizado às mulheres vítimas desse tipo de crime.

O juiz Glauber Bitencourt Soares da Costa, diretor do Fórum de Belford Roxo, agradeceu à administração do TJRJ pela instalação da nova serventia, destacando os benefícios que a população local terá com a criação de um juízo autônomo e a alocação de recursos humanos especializados para lidar com esses casos sensíveis.

O Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher e Especial Criminal de Belford Roxo é o 12º do tipo criado pelo TJRJ desde 2007 e funcionará no Fórum da cidade, localizado na Avenida Joaquim da Costa, s/n°, no bairro São Bernardo.

A inauguração dessa unidade especializada representa um passo importante na garantia dos direitos das mulheres e no enfrentamento à violência doméstica, oferecendo um atendimento mais ágil, eficiente e humanizado às vítimas em Belford Roxo.

Fonte: Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ)

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