Um vídeo de policiais militares queimando uma cruz durante treinamento em São José do Rio Preto gerou polêmica nas redes sociais, com acusações de associação a saudações nazistas. A PM alegou que o gesto simbolizava superação de desafios, mas a Secretaria de Segurança Pública abriu uma investigação sobre o incidente.
Um vídeo polêmico que mostra PMs queimando uma cruz durante um treinamento em São José do Rio Preto (SP) gerou críticas nas redes sociais.
A gravação, que foi divulgada pelo 9º Batalhão de Ações Especiais de Polícia (Baep), logo se tornou viral, levantando uma série de questionamentos sobre a intenção dos agentes e a associação com possíveis saudações ou gestos controversos.
Repercussão nas redes sociais
A divulgação do vídeo causou controvérsias imediatas nas redes sociais. Internautas rapidamente passaram a compartilhar e comentar sobre as imagens, que mostravam agentes do Baep em posturas e gestos questionáveis.
Vários usuários levantaram a possibilidade de que o gesto dos policiais remetia a uma saudação nazista, o que intensificou ainda mais as críticas e a necessidade de um posicionamento oficial. A visibilidade das imagens fez com que o caso ganhasse destaque na mídia nacional e revistas especializadas em direitos humanos.
A pressão por explicações obrigou a Polícia Militar a apagar o vídeo de suas redes sociais, mas o estrago já estava feito. Diversas publicações indicavam indignação e dúvidas sobre o que aquele treinamento, e o ato em si, realmente representavam.
Esse turbilhão de críticas acabou promovendo um intenso debate não apenas sobre o incidente em si, mas também sobre as práticas dentro das forças policiais e as mensagens que são transmitidas em treinamentos como aquele.
Nota oficial da Polícia Militar
Após a intensa repercussão do vídeo, a Polícia Militar de São Paulo emitiu uma nota oficial para esclarecer o contexto das imagens.
Segundo a corporação, o vídeo foi gravado durante o encerramento de um treinamento noturno do 9º Batalhão de Ações Especiais de Polícia (Baep), que aconteceu com a intenção de simbolizar a superação dos desafios físicos e psicológicos enfrentados pelos agentes durante a instrução.
A nota destacou que não havia qualquer intenção de associar o rito a ideologias religiosas, raciais ou políticas e reforçou que a Polícia Militar repudia qualquer alusão a símbolos nazistas ou atos de intolerância.
Mesmo assim, as circunstâncias relacionadas à produção das imagens estão sob investigação.
Assim que a Secretaria de Segurança Pública (SSP) tomou conhecimento do ocorrido, foi instaurado um procedimento para apurar os fatos e investigar as intenções por trás das simbologias utilizadas ao longo do treinamento.
A declaração oficial teve como principal objetivo tranquilizar a opinião pública e mostrar que a corporação está comprometida em esclarecer os detalhes e possíveis falhas de comunicação que geraram o mal-entendido.
FAQ – Vídeo de PMs queimando cruz no interior de SP
Por que o vídeo dos PMs queimando uma cruz gerou tanta polêmica?
O vídeo levantou suspeitas de que o gesto dos policiais pudesse remeter a uma saudação nazista, o que gerou reações negativas nas redes sociais.
O que o vídeo dos PMs queimando cruz pretendia simbolizar?
Segundo a PM, o vídeo pretendia simbolizar a superação dos desafios físicos e psicológicos enfrentados pelos agentes durante o treinamento.
Qual foi a resposta oficial da Polícia Militar sobre o vídeo?
A PM emitiu uma nota afirmando que não houve intenção de associar o gesto a ideologias religiosas, raciais ou políticas, e está investigando as circunstâncias do vídeo.
Houve algum procedimento instaurado devido ao vídeo?
Sim, a Secretaria de Segurança Pública instaurou um procedimento para investigar as circunstâncias e intenções por trás da simbologia utilizada no treinamento.
As imagens do vídeo foram removidas da internet?
Embora apagadas das redes sociais da PM, as imagens do vídeo foram amplamente compartilhadas por internautas em plataformas sociais.
Qual foi a principal preocupação das pessoas com o vídeo?
A principal preocupação era a associação do gesto dos policiais a simbolismos nazistas, algo repudiado veementemente pela sociedade.
