Entre os depoentes estão Renan Cesar Silva Goulart, ex-funcionário do irmão de Zambelli; Thiago Eliezer Martins dos Santos, já condenado com Delgatti no caso “Vaza-Jato”; Jean Hernan Guimarães Vilela, assessor da deputada; Rosfran Lins Borges, servidor do CNJ; Cristiane de Brum Nunes Marim e Luan Rocha Brito.
De acordo com a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR), Zambelli teria comandado a invasão aos sistemas entre agosto de 2022 e janeiro de 2023, com o objetivo de adulterar informações oficiais. Delgatti, a mando da parlamentar, teria acessado irregularmente seis sistemas do Judiciário por 13 vezes e inserido 16 documentos falsos.
A intenção dos acusados seria prejudicar a administração e a credibilidade das instituições judiciárias, obtendo vantagens políticas para Zambelli. Como réus, a deputada e o hacker têm o direito de serem ouvidos por último, com Delgatti sendo interrogado na próxima quinta-feira (26).
Os advogados de Zambelli afirmam que ela não praticou ilicitude e confia no reconhecimento de sua inocência. Já a defesa de Delgatti admite a invasão, ressaltando que ele falou a verdade sobre o envolvimento da deputada.
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