Luiz Fernando Corrêa, diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência, depôs por quase cinco horas à Polícia Federal sobre a Abin Paralela, um esquema de espionagem ilegal durante o governo de Jair Bolsonaro, que envolve a suposta interferência da Abin nas investigações e espionagem de autoridades paraguaias durante as negociações da Usina de Itaipu.
O diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Luiz Fernando Corrêa, prestou importante depoimento à Polícia Federal nesta quinta-feira (17). Durante quase cinco horas, ele foi questionado sobre os desdobramentos de uma investigação de espionagem ilegal envolvendo a Abin durante o governo de Jair Bolsonaro. Este artigo detalha os principais pontos abordados no depoimento e as expectativas em torno da conclusão das investigações.
Depoimento de Luiz Fernando Corrêa à Polícia Federal
O depoimento de Luiz Fernando Corrêa à Polícia Federal ocorreu em um momento delicado para a Agência Brasileira de Inteligência (Abin). Durante quase cinco horas, Corrêa respondeu a várias questões levantadas pelos investigadores que buscam esclarecer sua participação em um alegado esquema de espionagem considerado ilegal, conhecido popularmente como Abin Paralela. Este caso causou grande repercussão, especialmente por envolver possíveis ações realizadas no governo de Jair Bolsonaro.
A investigação se concentra em possíveis interferências da Abin nas apurações relacionadas ao esquema de espionagem. Durante seu depoimento, Corrêa foi interrogado sobre a suposta espionagem realizada por agentes da Abin que teria tido como alvo autoridades paraguaias, sobretudo em meio às discussões sobre tarifas da Usina Hidrelétrica de Itaipu. Essa situação delicada colocou a Agência em rota de colisão com diversos órgãos e governos, possivelmente provocando um desgaste na visão pública sobre suas práticas e operações.
A PF busca concluir essa complexa investigação até o fim deste mês, movendo-se rapidamente, mas com cautela, para amarrar todos os pontos e chegar a um desfecho justo e claro. A ideia é que tudo seja esclarecido, trazendo à luz do dia quaisquer irregularidades e as responsabilidades de cada parte envolvida. Tanto Corrêa quanto o ex-diretor-adjunto da Abin, Alessandro Moretti, se encontram em uma posição crítica, onde suas respostas poderão traçar rumos definitivos para o encerramento deste caso.
FAQ – Questões Frequentes sobre o Depoimento do Diretor da Abin
Qual foi a duração do depoimento de Luiz Fernando Corrêa?
O depoimento de Luiz Fernando Corrêa à Polícia Federal durou quase cinco horas.
Qual era o foco da investigação envolvendo a Abin?
A investigação focava em um esquema de espionagem ilegal conhecido como Abin Paralela, durante o governo de Jair Bolsonaro.
Quem mais prestou depoimento além de Luiz Fernando Corrêa?
O ex-diretor-adjunto da Abin, Alessandro Moretti, também prestou depoimento no mesmo dia.
Qual foi a expectativa dos investigadores em relação à investigação?
Os investigadores esperam concluir a apuração até o final do mês.
Sobre o que os investigadores questionaram Corrêa e Moretti?
Eles foram questionados sobre interferências da Abin e sobre espionagem contra autoridades paraguaias.
A investigação atual inclui quais ações suspeitas da Abin?
Inclui a suposta espionagem contra autoridades paraguaias durante negociações da Usina Hidrelétrica de Itaipu.
