Crime aconteceu em fevereiro de 2017 em São Gonçalo e teria sido motivado por disputa de herança familiar avaliada em R$ 7 milhões
O Conselho de Sentença do 4º Tribunal do Júri de São Gonçalo condenou os quatro acusados de matar o diretor da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) Wagner da Silva, de 43 anos; a mulher dele Soraya Gonçalves Resende, de 38, e a filha, Giovanna Resende Salgado, de 10 anos, a penas que variam de 49 a 54 anos de prisão.
O julgamento terminou na madrugada deste sábado (31/8). Acusada de ser a mandante do crime, Simone Gonçalves Resende, irmã de Soraya, foi condenada a 54 anos de prisão em regime inicialmente fechado. O filho dela, Mateus Resende Khalil, foi condenado a 49 anos de prisão e os outros executores dos crimes Diogo Moreira da Cunha e Gabriel Botrel de Araújo Miranda a 50 anos de prisão, todos em regime inicialmente fechado.
“Não se trata de um crime qualquer, mas com características específicas que devem ser observadas, o que tornam a conduta da ré, sem dúvida alguma mais reprovável, fazendo com que a reprimenda estatal deva ser majorada. Observa-se ainda que o delito é duplamente qualificado, por ter sido praticado por motivo torpe e com emprego de recurso que dificultou a defesa das vítimas.”, destacou a juíza Juliana Bessa Ferraz Krykhtine, que presidiu o Conselho de Sentença, ao proferir a sentença da ré acusada de ser a mandante do crime.
A motivação para execução da família teria sido, de acordo com as investigações, uma disputa familiar por uma herança avaliada em R$ 7 milhões.
O crime aconteceu dentro da casa da família no Barro Vermelho, em São Gonçalo, Região Metropolitana do Rio, em fevereiro de 2017.
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